segunda-feira, 28 de março de 2011

Músicas que poderiam ser minhas


Essa música faz tanto sentido hoje. Poderia cantá-la e alguém que não soubesse que a música é do DRC, diria que fui eu quem a escrevi.
Ou não. É... Na verdade, não. Porque ninguém sabe o deserto e a bagunça - paradoxal, não?! - que está aqui dentro de mim.

Atual constante

Olhos cansados e coração apertado. Braços querendo (específicos) abraços. Boca querendo sorriso. Alma querendo dançar. Eu.

Conversando com o espelho, parte I

Aceitar que você não vai ter tudo o que quiser, mas agradecer por ter tido a coragem de tentar.
E quando você não tentou, a não realização do que você queria é responsabilidade unicamente sua. É o tal do "aprender com os erros que se comete". O mundo não tem culpa, as pessoas não têm culpa. Não dê todos os créditos ao azar. Nem associe tudo o que dá errado à sua simpatia pela tal lei de Murphy.
A sua vida é uma luta diária sua. Ninguém vai lutar pelo que você quer por você. No entanto, quando você decidir cerrar os punhos e ir à luta, eles tampouco irão ter forças para te parar.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Divagando...





"Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito. Seus costumes, seus defeitos... Não precisa mudar, vou saber fazer o seu jogo, saber tudo do seu gosto, sem deixar nenhuma mágoa, sem cobrar nada. Se eu sei que no final fica tudo bem. A gente se ajeita.Ponto." 

Não, eu não tô falando desse amor. Ao menos, não desse que a música sugere. 

Devia ser uma via de mão dupla. Mas é um único carro indo e vários vindo. Eu sou o carro indo. Único. Sozinho.

E vai...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Querido Herbert


Oi, Herbert, beleza? Então, cara, tô desesperada procurando aquela luz no túnel que você falou, porque tá escuro e ninguém me ouve. E nem tá precisando mais chegar a noite pra eu chorar.

E o tal cais de porto? Será que chego lá? Eu preciso chegar lá! Eu tô esperando (e esperando-o!) há tanto tempo e já tá demorando demais...

Essas noites longas que nunca parecem ser suficientes... E a vida cada vez mais curta... E, desculpa, mas agora tá importando, sim! Não basta só poder TE ajudar. Eu tô querendo ME ajudar!

Ah, Herbert, e são TANTAS, mas tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora. Algumas delas deixaram cicatrizes muito feias, embora invisíveis a olhos que não sejam os meus. Mas, assim como você, eu ainda sei me virar!

Deixa eu ficar com você aí nessa tal lanterna dos afogados. Porque eu tô esperando e, ao que parece, ainda vai demorar.