domingo, 29 de maio de 2011

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Os meus sonhos não cabem em mim. Eles são muito maiores que eu. E são muito altos. Bem mais alto que os meus 1,80m. Está difícil alcançá-los (impossível, eu diria. E odeio quando as pessoas dizem que nada é impossível, porque, sério!, eles só podem estar me zoando!).
Maior que isso, só a minha dificuldade em dizer não àqueles que entram no meio dos meus sonhos. Em nome do sonho dos outros, eu estou abrindo mão dos meus. Há 28 anos.
Eu não gosto de ser quem eu sou. Eu queria ser quem eu sonho ser.
Eu choro. Eu queria rir.
Eu sofro. Eu queria ser feliz.
Eu morro. Eu queria viver.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Valhei-me, Renato Russo!

"Perdi 20 em 29 amizades (...). Estou aprendendo a viver sem você(s) já que você(s) não me quer(em) mais."

domingo, 22 de maio de 2011

Um post ridículo!

Fico me perguntando se o problema das minhas amizades não sou eu!
É que todos os amigos que eu tive na vida que eu jurei que seriam eternos, já não o são. E eu fico puxando na memória onde foi que eu errei para poder me punir por tê-los perdidos, mas, sinceramente, mesmo querendo encontrar a culpa em mim, eu não consigo. No entanto, eles sempre saem da minha vida como se eu fosse o erro no nosso relacionamento.
Portanto, os amigos de agora que julgo serem eternos, no fundo, no fundo, eu não vou me assustar com o dia que eles saírem da minha vida. Sim, eu vou sofrer. Mas não vou me assustar. Sinceramente, é algo que eu espero.
Não é drama. Mas é um acontecimento quase cotidiano pra mim.
Vai ver é minha culpa mesmo... Algumas pessoas que me conhecem já me viram falar que eu me acho chata. Essa semana, uma das minhas amigas (dessas que eu acho que serão eternas e, no fundo, sei que não serão!), me disse ao telefone: "ai, Mariana, como você é chata!". É... Pelo menos, ela já me deu o motivo de punição pelo qual me castigarem no dia que ela não mais for eterna em minha vida.
Eu não queria (ainda não quero!) fazer desse blog um canto de desabafos sobre a minha vida pessoal. Não nessas condições: clara, direta, rasgada, eu. Prefiro os meus posts anteriores que são TODOS desabafos, mas com aquele tom de entrelinhas. Mas os acontecimentos dos últimos 20 minutos me fizeram ter uma vontade enorme de reclamar, de desabafar, de tentar entender. Não dava pra ser nas entrelinhas. O máximo de entrelinhas que isso terá é o fato de que as pessoas desconhecem a existência desse blog (exceto por duas: uma a qual fiz questão de contar e outra a qual a primeira fez questão de contar!).
Estou sentada no meu quarto. Eu PRECISO sair daqui. Odeio andar sozinha. Mas estou sozinha. Acabo de descobrir (ou confirmar!) que estou (ou sou!) extremamente sozinha. A terceira aba do meu Google Chrome condena isso!
Gosto dos meus momentos de solidão. Odeio ser sozinha.
E estou tentando entender os motivos de se viver sendo só. 
Nos pensamentos de uma vida sozinha, vou desenhando o meu futuro. Que me levou ao meu enterro. Que me mostrou indigente.
Preciso de um terapeuta!

(ao acabar esse post, em sinto uma adolescente de 12 anos reclamando de tudo! É... Eu preciso de um terapeuta!)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sou mesmo exagerada!

Tenho o hábito de reagir exageradamente às coisas. Pro bem e pro mal.

Pro bem, me causa uma sensação de bem estar e de alegria tão efusiva que deve incomodar a quem está ao redor com pensamentos de "ninguém pode ser tão feliz assim".

Pro mal, meu mundo cai. Sofro. Endureço. Não consigo me mover. É como se não houvesse uma única chance de solução. Choro.

Eu sou um exagero. Sempre. E exagerada na rapidez em que caio do bem pro mal ou subo do mal pro bem. Agora está assim: caindo numa velocidade exagerada do mal pro muito ruim... E o que eu quero dizer com isso é só que eu não queria me sentir tão exageradamente sozinha, incompreendida, ignorada...

O problema é que eu exagero em não saber falar. E eu acho que as pessoas exageram em não enxergar (ou não querer enxergar, vá saber!).

Estou me tornando um exagero em saber reclamar. Mas é que ninguém entende o exagero do quanto me dói ser como sou. E ninguém jamais vai entender a quantidade exagerada em que já tentei.

Exagerdamente, paradoxal. Ou não. Por meses agora, não há um paradoxo em mim. Há uma constante. Constante exageradamente irritante.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu tô falando de amizade...


"Not everything is supposed to come true.
Some words are best unsaid, some love is not really love at all.
I'll keep everything I shared with you and that's enough.
There's us."