domingo, 22 de maio de 2011

Um post ridículo!

Fico me perguntando se o problema das minhas amizades não sou eu!
É que todos os amigos que eu tive na vida que eu jurei que seriam eternos, já não o são. E eu fico puxando na memória onde foi que eu errei para poder me punir por tê-los perdidos, mas, sinceramente, mesmo querendo encontrar a culpa em mim, eu não consigo. No entanto, eles sempre saem da minha vida como se eu fosse o erro no nosso relacionamento.
Portanto, os amigos de agora que julgo serem eternos, no fundo, no fundo, eu não vou me assustar com o dia que eles saírem da minha vida. Sim, eu vou sofrer. Mas não vou me assustar. Sinceramente, é algo que eu espero.
Não é drama. Mas é um acontecimento quase cotidiano pra mim.
Vai ver é minha culpa mesmo... Algumas pessoas que me conhecem já me viram falar que eu me acho chata. Essa semana, uma das minhas amigas (dessas que eu acho que serão eternas e, no fundo, sei que não serão!), me disse ao telefone: "ai, Mariana, como você é chata!". É... Pelo menos, ela já me deu o motivo de punição pelo qual me castigarem no dia que ela não mais for eterna em minha vida.
Eu não queria (ainda não quero!) fazer desse blog um canto de desabafos sobre a minha vida pessoal. Não nessas condições: clara, direta, rasgada, eu. Prefiro os meus posts anteriores que são TODOS desabafos, mas com aquele tom de entrelinhas. Mas os acontecimentos dos últimos 20 minutos me fizeram ter uma vontade enorme de reclamar, de desabafar, de tentar entender. Não dava pra ser nas entrelinhas. O máximo de entrelinhas que isso terá é o fato de que as pessoas desconhecem a existência desse blog (exceto por duas: uma a qual fiz questão de contar e outra a qual a primeira fez questão de contar!).
Estou sentada no meu quarto. Eu PRECISO sair daqui. Odeio andar sozinha. Mas estou sozinha. Acabo de descobrir (ou confirmar!) que estou (ou sou!) extremamente sozinha. A terceira aba do meu Google Chrome condena isso!
Gosto dos meus momentos de solidão. Odeio ser sozinha.
E estou tentando entender os motivos de se viver sendo só. 
Nos pensamentos de uma vida sozinha, vou desenhando o meu futuro. Que me levou ao meu enterro. Que me mostrou indigente.
Preciso de um terapeuta!

(ao acabar esse post, em sinto uma adolescente de 12 anos reclamando de tudo! É... Eu preciso de um terapeuta!)